sábado, 27 de setembro de 2008
Queda do dólar estimula intercâmbio para os EUA
A viagem par o exterior é bem vista pelos estudantes que buscam na experiência fora do país melhorar o currículo e a fluência no inglês. Nos EUA os estudantes ainda tem a oportunidade de trabalhar por salários de US$ 8 dólar por hora em média.
Mais informações com assessoria de imprensa, LLB- 91252565 ou www.llb123.com.br
Este release foi elaborado por Lisimara Basso, a partir da desconstrução de notícia publicada no jornal Gazeta do Povo, de julho de 2008 (Curitiba/PR)
Sobre astros e galáxias
Porém, hoje, na realidade brasileira o conceito de comunicação integrada defendida por alguns autores não ocorre na prática. Geralmente, por motivos econômicos as organizações optam por um profissional e terceirizam as outras atividades.
Segundo Duarte e Monteiro (2004) o profissional escolhido será aquele que de destacar ao enfrentar desafios como: soluções sofisticadas quanto ao uso de tecnologias, segmentadas quanto ao público receptor, estratégicas quanto aos objetivos e mensuráveis quanto aos resultados, àquele que tiver melhor competência, não apenas de diploma, mas de liderança, criação, decisão, atuação coletiva e cooperatividade, ou seja, o profissional que tiver uma visão multidisciplinar.
Desta forma, defendo a idéia de que as áreas de jornalismo, relações públicas e publicidade e propaganda fossem agrupadas num único curso de comunicação social, sem divisões por área, uma vez que é exigido dos profissionais habilidades multidisciplinares. Pois, a divisão dos cursos como se tem visto atualmente, contribui para o desconhecimento das funções entre as áreas e, também, faz com que não adquiram conhecimentos que poderão ser cobrados no mercado de trabalho, ao precisar tomar algumas decisões ou executar alguma atividade. Os estudantes cursariam as áreas de jornalismo, publicidade e propaganda e relações públicas como um curso de especialização.
Mutirão para “Bateralaje”
Neste texto, Lara (2004) dá um enfoque sobre o termo comunicação pública, o qual diz que a discussão sobre as atividades desempenhadas pelos profissionais de relações públicas, jornalismo e publicidade e propaganda, não é necessária quando se tem o conhecimento que a área de comunicação deve ter como foco principal o cidadão.
O administrador político pode querer informar a população sobre ações educativas com o propósito de colaborar para a cidadania, o que é muito correto da sua parte. Porém, o comunicador deve convencê-lo que o foco principal da comunicação pública é informar o cidadão, para que ele seja um cidadão ativo na sociedade e não os seus ganhos políticos, eleitorais ou pessoais.
O trabalho desenvolvido pelo profissional de relações públicas, jornalismo e publicidade e propaganda voltado para a comunicação pública deve contribuir para os avanços da sociedade, cada área contribuindo com sua parte, como a tradição de gente simples que reúne amigos nos domingos para “bater laje”, na casa de um deles. Também, cabe ao setor de comunicação demonstrar e convencer que nesta iniciativa de contribuir para a cidadania todos saem ganhando, direta ou indiretamente, fazendo bem para imagem de ambos.
Segundo os autores, percebe-se que não teria discussão na área de trabalho entre os profissionais de comunicação quando eles perceberem que o foco da comunicação é atingir o cidadão, sendo necessário para isso juntar os esforços. Além de que, é importante ser desenvolvido ações na área da comunicação a fim de incentivar iniciativas públicas e privadas em favor do cidadão. Porém, é necessário o profissional orientar o administrador púbico que o foco principal é em benefício da qualidade de vida do cidadão e avanços da sociedade como um todo e não em promover suas ações na vida política, eleitoral ou pessoal.
Texto apresentado por: Lisimara Basso
Referência: LOPES, B. e VIEIRA, R.F. 2004. Sobre astros e galáxias. In: Jornalismo e Relações Públicas: ação e reação. Rio de Janeiro, Mauad.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Assessor de Imprensa: poderes limitados
Tanara Rodrigues Lucas
Assessor de Imprensa: poderes limitados
Assessor de imprensa. Eis uma função de muitas responsabilidades. Entre tantas, uma assessoria de imprensa deve estar ciente de que está relacionada com a formação da opinião pública. Isso porque sua função é manter a população informada sobre seu assessorado e, ao mesmo tempo, mantê-lo sob os “bons olhos”, ou seja, munir os receptores com informações que correspondam à verdade e, ao mesmo tempo, dêem visibilidade para quem esteja prestando seus serviços.
Porém, sabe-se que isso não é regra. Há sim essa relação entre assessoria de imprensa e formação da opinião pública, mas não se pode atribuir a maneira como as pessoas vão pensar exclusivamente aos assessores, porque as informações que saem nos veículos de comunicação, apesar de serem, muitas vezes, sugestões de pauta da assessoria aos jornalistas, é, antes de tudo, mensagem. E esta é sempre subjetiva. Desde quando elaborada pelo assessor de imprensa, quando reelaborada pelo jornalista para publicá-la, até quando incluída no rol de informações do público, a mensagem traz consigo as ideologias, as opiniões, as crenças, enfim, a carga cultural de quem a detém. Para todo esse processo, dá-se o nome de “descentralização da informação”, ou seja, um assessor de imprensa tem certo poder de orientar o que as pessoas irão pensar, mas não de que maneira.
Esse assunto me fez lembrar uma teoria da comunicação chamada Teoria Hipodérmica, que vê a comunicação com uma concepção de estímulo-resposta, na qual as pessoas não têm a capacidade de discernimento quanto ao valor das informações para si próprias. Tudo o que é dito, é imediatamente aceito. Então, se essa proposição ainda fosse válida, seria correto dizer que um assessor de imprensa tem o poder de definir o juízo das pessoas sobre seu assessorado. No entanto, essa teoria já foi refutada, justamente por se saber que o público tem o poder sobre suas opiniões a respeito do que é exposto a ele.
Sendo assim, deve-se dar o devido valor ao assessor de imprensa que, não tem o poder de manipular as vontades e as opiniões das pessoas, mas tem o poder de transformar uma informação importante em uma informação também interessante sobre seu assessorado e que tenha interesse público.. Com essa capacidade criativa, com perspicácia e um bom networking tem-se um competente trabalho de assessoria de imprensa.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Mandela: 90 anos de luta pela igualdade socioeconômica entre as raças
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Tempos modernos nas Relações Públicas e na Assessoria de Imprensa (por uma nova Relações Públicas)
No ambiente da Comunicação Organizacional muito se ouve falar a respeito da importância dos processos integrados de comunicação – a tão propalada Comunicação Integrada. Entretanto; o que vemos na realidade é o predomínio da visão taylorista da separação das funções em assessoria de imprensa, relações públicas, publicidade, propaganda e jornalismo. Por conseguinte, é imperativo afirmar a necessidade de superação do pensamento de que Jornalistas apenas elaboram notícias para veiculação em jornais, revistas, rádio e televisão e de que Relações Públicas são profissionais envolvidos somente na promoção de imagem favorável para as organizações, por meio do relacionamento com o público de interesse desta. É comprovada a multidisciplinaridade do campo da Comunicação Organizacional, visto que o mundo real da gestão demanda de um profissional com formação em comunicação, como também em ares estratégicas organizacionais, a saber; Administração, Economia e Direito. Trata-se de um momento, pois; da urgência de fundação de uma Nova Relações Públicas, em que o profissional agregue competências multiprofissionais: seja multicompetente. Desse modo, o desafio permanente das organizações - conquistar e manter relacionamentos excelentes com seus públicos estratégicos - estará assegurado.
Texto apresentado por: Jones Machado
Referência: NASSAR, PAULO . Tempos Modernos nas Relações Públicas e na Assessoria de Imprensa (Por uma Nova Relações Públicas). In: Boanerges Lopes; Roberto Fonseca Vieira. Jornalismo e Relações Públicas: Ação e Reação. Rio de Janeiro: Mauad, 2004, v. 1, p. 47-53.
Relações Públicas: um ilustre desconhecido para o jornalista
Um estudo feito por Márcia Duarte, relações-públicas, e Jorge Duarte, jornalista, sobre a função de um relações-públicas numa organização mostrou que os jornalistas ainda não entenderam qual o real papel de um RP. A pesquisa "Papel e Atuação de Jornalistas e Relações-Públicas em uma Organização, segundo Jornalistas" continha textos redigidos por jornalistas das regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste do Brasil, durante uma prova de concurso na área de assessoria de imprensa em uma empresa ligada ao governo federal. O concurso previa vagas para jornalistas e RPs, e as respostas para a pesquisa foram obtidas a partir da questão que perguntava: "Discorra, em aproximadamente 20 linhas, sobre a atuação e o papel do jornalista e do relações-públicas em uma empresa pública".
A maior parte dos jornalistas disseram que o RP cuida da imagem da organização, através da organização de eventos e outras atividades que permitam a visualização da organização, e não a visibilidade. Para eles, o RP mantém uma boa imagem, no sentido de boa aparência da organização, mas de forma superficial. De acordo com uma das respostas, "o jornalista cuida da informação, e o RP cuida dos relacionamentos".
Assim como há muitos jornalistas confusos com as funções do RP, eles também têm dificuldades em estabelecer sua própria identidade. Ao mesmo tempo em que eles primam pela verdade, com o compromisso de informar o público de forma objetiva, eles precisam servir aos interesses de uma organização, na qual eles são responsáveis pela imagem. Isso prejudicaria a atuação deles na organização, pois eles estão constantemente buscando um meio-termo que é difícil de manter.
É preciso lembrar que, em meio de tanta discussão acerca de quem deve trabalhar em assessoria de imprensa, se é o RP ou o jornalista, precisa-se levar em consideração que o mais preparado é quem garante o lugar, não importando a habilitação em que é formado. Os dois profissionais são capazes de manter uma assessoria de imprensa, mas é preciso conhecer bem o trabalho desenvolvido. No caso de jornalistas, seria extremamente importante que eles conhecessem as habilitações de um profissional de RP, pois antes de tudo, todos são comunicadores e precisam manter um bom relacionamento entre eles.
Texto apresentado por: Luciele Almeida
Referência: LOPES, B. e VIEIRA, R.F. 2004. Relações Públicas: um ilustre desconhecido para o jornalista. In: Jornalismo e Relações Públicas: ação e reação. Rio de Janeiro, Mauad, p. 23-25.